
Também querendo saber a razão pela qual advogados empresariais eram bem pagos, Karl Okamoto (outro autor do tema)[6] partiu para uma abordagem mais empírica.
Pensando que tais advogados realizavam suas funções mais por pareceres e opiniões, estes funcionariam como seguros emitidos por escritórios de advocacia. Caso uma empresa precise de uma informação legal, o escritório a emite e se torna responsável pelas diligências sobre o tema.
A reputação da firma tem, por isso, um papel bem importante. Clientes integralizam este custo na operação com facilidade, já que o risco acaba transferido para o escritório de advocacia.
Outro ponto é que quanto maior a reputação da firma, maior será a remuneração.
Esta função está em declínio, já que as informações estão cada vez mais disponíveis. Por isso, operações de extrema simplicidade podem ser realizadas sem advogados com alguma segurança e eficiência.
[6] OKAMOTO, Karl S., Reputation and the Value of Lawyers (Symposium: Business Lawyering and Value Creation for Clients). Oregon, USA: Oregon Law Review, Vol. 74, No. 1, 1995. Disponível em [ https://ssrn.com/abstract=1023644 ].
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