O que torna o Advogado Empresarial mais eficiente?
Saiba tudo sobre o que torna o advogado empresarial eficiente, entendendo um pouco sobre as qualidades que os melhores profissionais devem possuir para alcançar resultados ótimos para seus clientes. Advocacia empresarial de qualidade se observa nos resultados, o que requer muita dedicação e envolvimento com cada aspecto da empresa.
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O QUE TORNA O ADVOGADO EMPRESARIAL MAIS EFICIENTE?

O QUE TORNA O ADVOGADO EMPRESARIAL MAIS EFICIENTE?

O que torna o Advogado Empresarial mais eficiente?[1]

Uma abordagem holística é importante para entender o que o advogado empresarial precisa fazer para criar mais valor com sua atividade (ou seja, o que torna o advogado empresarial mais eficiente?).

O advogado corporativo precisa ser um ótimo estrategista e excelente em “apagar incêndios”. Mas vamos por partes…

Entender de negócios para alavancar empresas

Empresários e gestores empresariais preferem advogados que entendam não apenas de seus negócios e de suas estratégias, mas tenham interesse nos reflexos de suas funções no futuro da empresa.

Para isso, o advogado deve entender:

  • o que o cliente faz;
  • como ele gera lucro;
  • quem são os principais concorrentes do cliente;
  • quais fatores econômicos mais afetam a empresa e;
  • quais são os objetivos e estratégias no curto, médio e longo prazo.

Apenas com estes conhecimentos o advogado empresarial pode ser excepcional na resolução das demandas dos seus clientes. São critérios que o ajudam a avaliar quais são as melhores soluções para cada aspecto da empresa.

Problemas e operações ocorrem no contexto da empresa cliente, no qual a solução ou a estrutura a ser formatada deve, também, se encaixar.

Setores empresariais possuem jargões e dinâmicas próprias. O advogado deve ter alguma compreensão destas sutilezas para poder dialogar com o seu cliente de forma eficiente.

Do mesmo modo, contabilidade é a linguagem em comum de todos os negócios. Por isso, é importante que o advogado empresarial tenha conhecimentos de finanças e contabilidade, pois ele precisa entender o aspecto financeiro da atividade empresarial.

Por exemplo: ao estruturar uma operação de compra de uma fábrica em Campinas (SP), o advogado empresarial que entende de finanças e riscos pode modelar cláusulas que cubram determinado evento futuro e incerto que traz incerteza para a solidez do ativo ou estruturar um formato de pagamento que distribua os custos da compra de acordo com a estimativa de retorno do investimento e conforme os interesses do vendedor.

Entender de negócios proporciona ao advogado elementos para formatar suas estratégias e dinamizar suas operações. Além do mais, o advogado que assessora a empresa cria mais valor ao gerar soluções que a beneficiem globalmente (e não apenas com foco na operação para a qual foi contratado).

Lealdade para com seus clientes antes de tudo

No competitivo mercado da advocacia empresarial da atualidade, clientes contratam advogado(s) e não seus escritórios. Eles confiam na pessoa e não na empresa.

Muito embora a maioria das empresas sejam entidades complexas e os advogados, em geral, representam a empresa, determinar quem o advogado realmente representa nem sempre é simples. Ele pode ter relações com membros do conselho diretor, com o CEO, o CFO, com advogados funcionários da empresa, etc. Advogados empresariais experientes conseguem navegar por esta rede de personalidades – e seus objetivos muitas vezes conflitantes – sem sacrificar os interesses de seu cliente.

Advogando para uma empresa em determinada operação, comumente redigimos documentos para seus funcionários (e outras partes), compondo uma estrutura legal. Manter em mente o objetivo final e estabelecer uma estratégia clara com critérios que priorizem o cliente acima de tudo é essencial.

A(s) pessoa(s) que decide(m) dentro da empresa por contratar o(s) advogado(s) pode(m) esperar uma espécie de “aliança” com ele(s). Sendo uma pessoa relevante, que amanhã pode estar em outro cargo, em outra empresa, o advogado pode se sentir tentado a dar tratamento diferenciado para continuar tendo sua preferência.

O advogado empresarial, em um caso desses, vai navegar entre estes possíveis conflitos e representar o seu cliente com todas as energias. O resultado disso é reputação e respeitabilidade no mercado.

Entender pessoas e ter excelentes habilidades interpessoais

Ao se relacionar com um novo cliente, o bom advogado corporativo deve entender sobre as pessoas que estão envolvidas na empresa. Toda empresa, sem exceções, tem em seu capital humano boa parte dos investimentos. Para crescer, ela precisa que mais pessoas consumam seu(s) produto(s) ou serviço(s) e mais pessoas os  forneça(m)!

É por isso que o advogado deve saber:

  • quem é o dono da empresa;
  • quem gerencia a empresa;
  • o que motiva as pessoas envolvidas na empresa;
  • quais são suas metas no curto e longo prazo;
  • qual é a tolerância ao risco e;
  • o que gostariam de mudar na empresa.

Muito embora o advogado represente a empresa e não as pessoas, nenhuma empresa funciona sem elas, independente do seu tamanho.

O advogado eficiente, ao buscar a solução de um problema (por exemplo), sabe que precisa entender a empresa, assim como as pessoas e personalidades envolvidas. Claro, as pessoas ligadas à gestão do negócio e as mais diretamente ligadas ao tema trabalhado deverão ser as primeiras a serem ouvidas.

Em uma pequena Startup de tecnologia, os fundadores serão os principais personagens a entender. Qual é a sua história e qual a razão que os levou a estruturar a empresa? Quais foram seus maiores desafios e sucessos? Em que são melhores que os demais e em que podem melhorar?

Em uma grande empresa, o advogado deve conhecer seus executivos, os membros do conselho diretor, possivelmente seus investidores e parceiros empresariais. O foco é compreender as pessoas que realmente tomam as decisões, já que entender como pensam dá insights sobre quais caminhos preferem tomar, viabilizando o desenvolvimento de um trabalho de maior qualidade.

Quando realizamos consultoria em questões negociais precisamos entender as pessoas com as quais nossos clientes estão lidando. Quem são elas e o que as motiva? Que outra informação pode, no contexto da operação, influenciar as decisões? Muitas vezes, o advogado já conhece ou teve informações sobre aquela empresa, o que pode ser uma boa ferramenta. Por isso, estar sempre por dentro de como empresas e pessoas atuam no mercado é muito importante, pois fornece previsibilidade.

Se um advogado auxilia uma cervejaria em Petrópolis (RJ) a levantar recursos para investir em sua expansão, saber a visão e o perfil de diferentes gestores de investimentos do mercado pode ser fundamental para estruturar aquela operação financeira ou fundo de investimento que faça sentido para a empresa.

Negócios são realizados por pessoas e o bom advogado empresarial entende como utilizar psicologia para administrar dinâmicas interpessoais, favorecendo seus clientes.

Integração com a equipe do cliente

Muitas vezes, em determinadas atividades, empresas atuam em equipe, normalmente formadas por funcionários. Consultores externos como advogados, contadores e outros dificilmente são vistos como parte da equipe, o que pode ser uma barreira. Reduzir esta barreira melhora a comunicação, o que melhora a qualidade do serviço. Ser visto como uma figura externa não facilita a abertura de informações em cima das quais o trabalho muitas vezes depende.

Advogados empresariais competentes vão buscar quebrar esta barreira, se integrando no time da empresa e sintonizando com as prioridades de seu cliente.

Criatividade

O advogado empresarial que se limita a interpretar a lei e padronizar seu trabalho[2] pode ser visto pelo cliente como uma pessoa rígida e de pouca visão. Por isso, ótimos advogados corporativos reúnem técnica impecável com muita criatividade.

Muitas vezes o advogado deve evitar a solução mais comum, buscando em sua experiência de vida por inspiração. O excelente advogado analisa o problema em todos os seus aspectos, propondo soluções criativas e com previsibilidade quanto à segurança.

Exemplos de advocacia criativa surgem diariamente, em estruturas negociais que[3]:

Advogados corporativos são, na verdade, estrategistas jurídicos. Seu cliente quer determinado resultado e o papel dele é conseguir, entre os caminhos confusos que estiverem na frente, chegar até lá.

Solução de problemas

Ser advogado empresarial significa, em muito, auxiliar clientes a solucionar problemas e tomar decisões [4]. A capacidade de solucionar problemas está no DNA do advogado empresarial eficiente e é por isso que eles são pagos.

Para o cliente toda decisão é uma decisão empresarial e, quando tem alguma importante a tomar, geralmente vai buscar consultoria legal. A melhor solução pode ou não ser inteiramente fundamentada em aspectos legais, mas o advogado eficiente vai dar um jeito de descobrir qual é.

Advogados que apresentam aos seus clientes novos problemas acabam sendo conhecidos como destruidores de negócios ou obstrucionistas.

Muitas vezes, clientes levam ao advogado um problema mal estruturado ou sem todas as informações e as que chegam estão incorretas. Assim, parte do problema passa a ser formular o problema. O advogado empresarial precisa fazer todas as perguntas necessárias para deixar a questão clara. Com estas respostas, poderá definir o universo de opções de solução disponível. Com este universo definido, começará a desenvolver uma solução potencial, podendo precisar estudar temas de outras áreas para alcançar a mais adequada.

Excelentes advogados empresariais são ótimos em se educar em outras áreas e não é incomum que busquem aprender o que for necessário para desenvolver um trabalho mais fundamentado.

Advogados mal preparados podem acabar realizando a solução apresentada pelo cliente para resolver um problema mal compreendido, desenvolvendo um trabalho ineficiente.

Contínua criação de valor para o cliente

O advogado empresarial deve estar sempre buscando mecanismos para agregar valor para seu cliente. Advocacia técnica é essencial para qualquer empresa, mas é um serviço commodity.

Uma advocacia corporativa de ponta implica em ser conselheiro de confiança da empresa. Para isso, a consultoria deve agregar valor sempre e não ser apenas um custo de compliance.

No final das contas, a questão está em mover o cliente na direção de seus objetivos e o advogado, com sua prática de pensar de forma crítica e analítica, é equipado para isso.


[1]Uma das fontes primárias do presente artigo foi:

– KOSURI, Praveen, Beyond Gilson: The Art of Business Lawering. Faculty Scholarship, Paper 1572, 2015. Disponível em [ https://scholarship.law.upenn.edu/cgi/viewcontent.cgi?article=2573&context=faculty_scholarship ].

[2]Coisa que muitos fazem.

[3]Não é um rol exaustivo, pelo contrário, são apenas alguns exemplos.

[4] Não dava para falar sobre este tema ( o que torna o advogado empresarial mais eficiente? ) sem falar sobre solucionar problemas. É do jogo!

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Mauricio Hernandez Perez
mauricio@hernandezperez.com.br

Graduado na PUC-RJ, advoga há mais de 10 (dez) anos, sendo especializado em direito civil, com foco de atuação no desenvolvimento de contratos empresariais, gestão jurídico-estratégica de negócios, captação de recursos em fundos nacionais e internacionais e formatação de Fusões e Aquisições.



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